sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Quando preciso de voce...


Quando preciso de você...
Apenas fecho meus olhos e te imagino segurando minha mão...
E tudo que mais quero dar a você é meu amor...
Estas longe por apenas algumas batidas de meu coração...
Quando preciso de você...
Estendo minha mão para seu amor e sempre me agarra com força...
Mantendo-me tão segura e permanente em você...
Que se desfas a distancia, que percorremos em um único suspiro seu...
Sua voz ao telefone nunca substituí esse sorriso que me dá...
Esta molhada da chuva, então quero que me tire a roupa agora...
Estou molhada pelas lágrimas da minha eterna saudade de seus beijos...
Quando preciso de você...
Eu apenas fecho meus olhos e te sinto dentro da minha pele a deslizar...
Com todo esse amor que transbordam a nos tocarmos...
O mundo parece ficar tão pequeno diante de teus olhos...
Nossa estrada não é fácil, mais quando fecho meus olhos e te beijo...
Me faz chorar... explode meus desejos e me esqueço que sou um anjo...
Quando preciso de você...
E vejo que minhas mãos alcançam seu peito... Sinto em seu calor todo meu amor...
Me abraça como se fosse a única no mundo...
E esse amor tão perfeito, trazido pela brisa do mar...
Não vai se acabar... Porque esta noite és só meu amor e você...
E esta noite vou te amar como sempre, não em meus sonhos e nem em minha mente...
Mais simplesmente sua pele na minha, sua boca na minha...
Me deita nas nuvens do céu... E assim sempre me ama...

Retorno ao Vazio...


Vazio que faz eco dentro do peito... arrasado e carregando a minha alma para as profundezas de um abismo negro sem brilho no submundo vagando pelo habitar das trevas... Vazio que causa dor  latejante em minha carne... Fazendo cessar a minha busca me mostrando que o amor não existe e que nunca existiu... Me enganei ao estremo subestimei habilidades das almas que vagam pela noite fria incansavelmente que veio me buscar... Me recusei a partir com ela mais não tenho alternativa... Não tenho mais nada que me prenda a esse mundo de provações sofridas... Me sangra a boca com minhas mordidas e o gosto já não é tão ruim como era antes... Essa metamorfose que não cessa, que me doí na pele o ardor dessa mutação que esta pairando em meu ser que era da luz... Me transformando em puro extasy de maldade, não sabia que existia antes em um ser de luz capaz de mudar assim... Mais que a magoa, dor e solidão são companheira implacaves do meu destino... Cansei de lutar contra meu ego, vou me entregar a loucura, me darei o prazer de ao menos uma vez poder retalhar um ser maldito, talvez um demónio das trevas, não sei ao certo se devo... Mais minha cede de beber seu sangue é maior que minha sanidade, desperto-me para o mundo agora que já não me faz medo como antes... Palavras de amor me foram ditas e não sinto mais nada por dentro... Não posso acreditar que o amor é divino... Porque ele é maldito... Pensava que era a lua e eu o sol, que era a noite e eu o dia, mais não era amor e eu não sabia... Estava presa em um mundo astral do passado e minha única esperança era que minha alma existisse, mais vejo que almas não se deixam magoar por actos humanos... Uma alma que se diz gémeas nascidas uma para outra não fere a ferro quente o coração... Onde esta a pureza desse mundo, deve estar escondida em algum paraíso inacessível para uns, pois esse nunca conheci e provavelmente nunca conhecerei... que carne fraca é essa, que corrompe e machuca... Pois essa fraqueza não tenho mais... Pensei um dia poder me entregar de corpo e alma, mais como sempre essa carne que queima ate os ossos daqueles que me rodeiam, não deixam que me entregue... Pois como sempre fui domada por anjos apenas... Pois só anjos não magoam como humanos, meros mortais infames, que se deixam levar por um corpinho feminino... Enquanto isso conseguem perder em mero minutos o amor de um verdadeiro ser de luz... Lamento por minhas lamurias, pois são verdadeiros e não minto nunca... Enquanto as trevas... Essa sim ganhou uma aliada forte, que nunca a deixara na mão... Darei toda minha honra as trevas e meu sangue já o tem para sempre... Vazio esse não será preenchido nunca mais e ninguém pode fazer nada, o único que podia se negou, por ingenuidade, por pensar que sou tola por ser amável... Amor não cega, apenas nos distrai por alguns instantes passageiros... Pois perdi todo amor que guardava só sobrou o rancor e a cede de vingança, não posso evitar estou mortificada, vazia, gelada como mármore,como nunca estive um dia... Agora a facada foi certeira, entrou no intimo mais profundo de minha alma, essa dor sim é a única coisa que habita nesse vazio morbito... Romantismo que partiu e me abandonou, a saudade que se foi para nunca mais voltar... Mais ainda tenho minhas facas que são laminas afiadas, que vou adorar penetrar em cada ser, que anda parasitando nessa dimençao, esse sim sentira minha fúria maldita, nascida de um desamor... Desamor por tudo agora, só vou saciar minha sede de morte... Pois essa nunca vai embora nunca me abandona é tudo que reconheço agora... Fico grata por ter deixado ao menos minha dor e ter levado meu amor contigo e com outras a me rodear... Mundo insano... Agora pinto as unha de negro para que me reconheça quando sentir minhas garras a perfurar seu pescoço... Levarei seu ultimo suspiro para meu mundo, com muito prazer, vou oferecer sua carne morta aos coiotes carniceiros... Pois só eles vão te querer... Depois da minha visita não será mais nada, a não ser um passado tão distante que só será lembrado pelo gosto de sangue... E ao vazio retornarei com muito prazer...