domingo, 16 de outubro de 2011

Escuro Dominante...


Senti o aperto dos abraços da morte, um abraço tão sufocante que faz perder o ar...
Simplesmente tenebroso, arrepiante e doloroso, com um gosto de féu salpicado com saudades...
Ouço os gritos desesperados fazendo estampidos em meu ouvidos... Gritos agonizando por serem torturados... Naquele lugar não existe magia, céu não é azul nem as estrelas brilham... Só o intenso escuro domina...
E é forte o cheiro de morte que paira há todo instante, fazendo de seu amor flutuante... E a única coisa que me mantém viva é minha veracidade e também a esperança que escorre com meu sangue... Saudades dói e arde, entalhando cada  vez mais fundo seu nome em meu peito, marcado por ti... Palavras amargas que sopram com o vento que me atinge como lamina afiada, certeira a me cortar inteira... Gostaria que ao menos uma vez o vento soprasse a meu favor, sem que tempestades violentas atingisse minha pele fragíl... Morreria por ti se assim deseja-se, mais só posso derramar um mar de lagrimás com minha saudade que hoje é predominante... Ocupou todo o lugar que me foi concebido e agora que partiu, ficou nesse peito um vazio que faz eco. E nem respirar posso, pois o cheiro da morte me invadi agora, sufocando-me, tirando-me a sorte... Leito negro é meu destino, onde deita o desatino, a cor purpura meus olhos nunca mais alcançou, deis de que você me deixou. Até seu perfume se perdeu naquele lindo jardim de rosas, que hoje também morreu... Foi a morte mais agoniante que meus olhos pode um dia presenciar, ouvi elas gritarem por seu nome ao caírem suas petalas no chão sangrando a se descompor de saudades... Ouvi suas lamurias, e não pude fazer nada, porque também estava sendo retalhada esperando a minha vez de sangrar junto com elas...
Brisa que invadia calada em absoluto silencio, lentamente o meu quarto a trazer-me lembranças ar doas que são fardos pesados demais que carrego em meus ombros agora, as vezes sinto a brisa doce mais quase sempre é impiedosa, nem posso venerar o mar, sem que ela me toque beijando-me o rosto acariciando meu corpo atravessando-me os raios que machucam ao penetrar-me, e mais uma vez fazendo-me lembrar de seu toque em minha pela gritante. Então deixo com que a lua me banhe, pois o toque dela se compara ao seu olhar negro, redondo e brilhante... Com seu toque explendoroso inebriando-me a cada sentido... E assim posso finalmente ter você em meus sonhos, com seus beijos e palavras de delírios insinuantes... Nem a lua é capaz de me ofuscar como teu brilho e o cheiro do mar não se compara com teu perfume...Seu amor é maior que meu mundo, sua pele é meu mármore profundo... Seu sangue tão borbulhante quanto o fogo do inferno latentes... Com a linguagem de mortais fica difícil de definir tudo que você representa... Então quando falar de ti terei que aprender a língua dos ''Anjos Negros''... E talvez atravez dela você entenda que ''Te Amo''...

Floretes...



O que é amar?
O amar é uma grandeza sublime...
Uma falta de ar constante ao ver teu olhar...
E ao ouvir apenas teu nome mesmo que por um instante...
Se arrepiar dos pés a cabeça... Me sentindo uma tola...
Amar é como um pacto que nunca pode ser violado...
Por nem uma força existente... impenetravelmente...
Amar é estar aqui sempre para conforta-lo em meus macios braços...
É construir meus sonhos encima de seu mais perfeito mundo...
E ao acordar poder te abraçar e dizer que ''TE AMO'' como nunca antes...
Saber que sempre te amei, talvez um amor doente...
Doente mais verdadeiro, Porque o mundo me furta...
Furtou você de mim com tanta ferocidade que doeu meu coração...
Longínquo agora estas de mim, aquele anjo que tanto amo...
Amor é o que sinto em cada palavra que recito sempre em seu nome pensando...
Me tira palavras doces porem tristes, e SOLIDÃO é meu nome agora...
E o teu nome ainda é ''AMOR'' não posso evitar é mais forte que o mar...
És para sempre a brisa a me beijar o corpo, as águas a me abraçar...
Não há nada que eu possa fazer para mudar...
Simplesmente te amar é a única coisa que me deixou...
Deixar-te foi meu desatino... A maior dor que senti vida a dentro...
Vi a luz indo embora e minha luta foi envam, mais não me culpo, pois tentei ate minhas ultimas gotas de sangue caírem no chão e meu coração a marejar por nao ter você comigo...
Recolhendo os pedaços que restaram do meu coração...
Pois em cada lugar que caminho eu recolho um caquinho...
E assim eu vou vivendo em busca, uma recostruçao em meu coração...
Sei que sempre vou te guardar bem lá no fundo...
Mas não posso mais chorar, Isso acaba com meu olhar...
E é tudo que me sobrou, uma luz fraca que vem lá de dentro...
Mais que aos poucos se intensifica quando sinto a energia da lua e sua rutilaçao...
Pois é nela que lembro-me de teu olhar amaravel, lembro-me da natureza a nos contemplando...
E isso me faz entender que no mundo existe sim amor brando...
E que o amor é a força mais poderosa da existência humana...
Talvez a única que carrega honra por onde passa, deixando-me rastros seus, por onde quer que eu olhe, sinto seu rastro aprazível em mim, sinto seu puro aflúvio em meu corpo...
Pois esse orgulho que constroe barreiras fortes é o mesmo que nos destroi...
Arremessando meu amor a um abismo profundo...
No mais escuro e temível lugar vazio de todos e lá floretes perfuram sangrando-me aos poucos ...
Então devo acreditar que amar é viver?
Porque se amar é viver eu vivo sofrendo por você até quando eu durmo...
E isso faz com que cada vez mais eu deixe de acreditar que amar é viver.
E quando as estrelas ilumina meu quarto, é nessa hora que minha saudade é maior...
E quando o sol se põe... Fica mais fácil respirar...
Pois a noite em seu olhar me faz lembrar cada instante que nos fomos hidônicos...
E sempre te vejo do outro lado da linha do tempo...
E aquele fragor do trem não deixa-me dormir...
Nesse momento só quero partir para um lugar onde não tenha nada que me lembre você, onde eu encontre aquele lugar com carvalhos e cerejeiras a perfumar e a grama por onde eu pisar... É para  lá que vou retornar... Onde não haja mais efusão...