domingo, 26 de maio de 2013

Afagos de amor...


Há... Quero gritar em meu peito esse amor escondido na alma, tão calmo e sereno como estrelas a brincar no céu. São teus meus sonhos e desejos, tentei me enganar mas não fui capaz...
Amor só em teus olhos, o escuro e profundo que me fita em dias de amor eterno, poderia beijar-te até os fins dos tempos sem ter medo de voltar a realidade insana que me persegue.
Em teu peito reina a alegria de minha vida.
A tempestade que cobre o luar que mais amo.
Mas que nada importa a não ser teus loucos beijos em lábios que ardem...
A espada que infindas com o sorriso assanhado e maldoso fingindo olhar para o nada, quando na realidade só quer provocar esse eu escondido de ti.
E te arranho com garras de fome...
Fome de você... Fome que desperta em meio braços e pernas que descontroladamente procuram o mais intimo minuto de sussurros e suspiros que me arrancam sem pensar.
Sabes que me olhando assim posso derreter esse fogo que queima em teus braços de meu amor, e as vezes que cantas em meus ouvidos, me faz ter delírios, seus lábios parecem cessar toda a tristeza que envolve a alma que se cala com mordidas e desejos mencionados nesse momento de prazer.
Quero morrer aqui nos afagos de nossas almas...
Como suspiro por ti, abala minhas pernas com tremor, sobe o calor em meu rosto e as mãos gelam só por te olhar, sinto as bochechas inflamarem por fim vermelhas e tua lingua ao enrrolar meio as minhas posso o céu contemplar...
Nesse lugar que é meu paraíso fatal.
Minha paixão escondida, que guardo no fundo da alma para ninguém encontrar.
Ao deixar te carrego em meio leito de vida, o mais vermelho sangue de minhas veias pertence a esse olhar, esse dentes que mordem meu corpo, rasga-me e me ama, faz com que o mundo pare, faz as paredes se movimentar ao redor e nos espelhos nada reflecte, só as profundezas de nosso olhar que se unem a cada grito de êxtase por te amar incansavelmente em sonetos e canções que você sabe cantar.
Um paraíso que arde a terra, queima e foge da imaginação de normais que não sonham, não se libertam da energia que só seus carinhos podem atiçar.  Prendo-te entre as pernas sem nada tocar, a não ser esse corpo que me arrepia ao beijar.
Nessas noites frias é em tua pele macia que pretendo acordar.
Seu corpo que cola no meu, nossa respiração alcança o sonoro perfeito para o teto se abrir em nossas cabeças, para a lua surgir e iluminar sua silhueta molhada, cansada e ofegante que se acalma em meus braço, com teu perfume cravado em minha pele depois do amor...