Noite de outono, fazia muito frio aquela noite então
resolvi entrar em um café para me
aquecer . sentei-me no banco, pedi para me servirem um
café , comecei a tomar aquela bebida quente com muita vontade quando me surpreendi com gritos que vinha lá do fundo do
café , me virei para ver o que
acontecia , foi ai que vi duas damas da noite a se atracar por causa de algum homem tão belo como a lua daquele
dia , quando novamente me virei para pegar meu café notei que ao meu lado um homem de cicatrizes profundas na face sentado bem
perto , cumprimentei-o mesmo sem
conhece-lo , ao tocar meus lábios o liquido quente senti um gosto meio amargo em meus lábios, como estava muito frio não parei de
tomar , acabei me levantei para sair quando abri a porta me senti tonta demais foi ai que senti ao redor de minha cintura um braço a me
amparar , quando acordei estava amarrada em uma
arvore , olhei ao meu redor e estava tudo escuro com exceção de uma fogueira alta que aquecia meu corpo de tanto
calor , chegava a queimar o suor escorria pelo meu
corpo , então apareceu em minha frente o mesmo homem com cicatriz na face ele carregava uma enorme faca que seu brilho me
ofuscava , minhas pernas tremia de tanto
medo , pois senti que ele me mataria naquele
momento , escutava os paços dele cada vez mais
perto , ele se aproximava, minha boca estava amarrada nem ao menos gritar aquele homem não deixara só me restava esperar pela
morte . ele chega ate mim e abre suas asas negras começa a passar a mão e meu rosto com as pontas dos dedos sem falar uma única
palavra , vai percorrendo meu rosto passando pelo pescoço aquela faca afiada, entre meus seios sem
toca-los , quando chega ate a ponta de minha vestes ele a rasga vagarosamente, me fazendo teme-lo mais, ate o ponto de minha nudez fica explicita...
me joga todo uma taça de vinho me beijando delicadamente, então vejo
uma anjo, com um
amor perfeito. Desamarra meus
lábios , me beija na boca com um puro sentimento, meu coraçao batei tao forte como se me amasse pela vida toda e nada mais importava. Retribui sem olhar sua face suas marcas, pois nada naquele momento eu temia a não só a vontade de abraça-lo bem forte. Então me desamarras me deita num tecido de ceda forrado no chão e me ama sem culpa. Só
lembro das asas e como macias me tocava a pele, inebriantes desejos adormecidos, era como se ele fosse meu, acordo em minha cama vazia e penso que foi um sonho, mais em meu travesseiro uma rosa deitada vermelha, com cheiro de vinho provando que não foi um
sonho ... E nosso amor foi divino.
Deis de então sento toda noite de lua cheia naquele café
...
A procura daquela face que amei de verdade, mais não sei onde estas... Só sinto a saudade que vem e me invade com lembranças de meu anjo alado querido...
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