quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Amada rosa ...



Ao me aconchegar em meu leito de espinhos
Sinto uma voz que me chama
Provavelmente me próprio eu
Fecho os olhos para não ver, e não ouço mais nada
Tudo aquilo que se decompõem em minha volta
Há cheiro de podre em todo lugar
Que não me deixa respirar , e esse vento maldito que não para de sobrar
Me trazendo uma lembrança
Que queria ate arrancar desse peito que cansa de se maltratar
Mais o sol se põe, chega e tormento que ele me trás
Pois o sol que ainda queima, faz minha alma arder demais
Choro, porque não me encontro
E nesse mundo me perdi , é por isso que escrevo
Para tirar você de mim ..
Nem que seja num só golpe que me mate de uma vez
Te prometo minha alma , que não magoou você outra vez
Tu és tão indefesa quando a rosa
No jardim a esperar , esperar por uma dama
Que ainda vem te encontrar ...
Sou dona de ti agora , pra nunca mais te abandonar
Te promete entre versos que parar sempre vou te amar
Ficarei plantada em silencio, em sentinela te prometo
Nunca mais descuidarei de ti
De uma flor tão bela, e por ela me perdi
Diria ate surreal, se não fosses de verdade
Se não fosso uma flor, sentiria ate saudade
Porque com toda essa dor
Bem que você merecia ...
Mais nada me importa agora, a não ser te ver brotar
Que seja em outros braços, que um dia vão estar
Maldito seja o homem ....
Que carrega o espinho, o inverso da rosa
Com um lindo encanto Divino
Agradeço a meu poeta por tamanha inpiraçao
Mais confesso nessa vida, nada pra mim tem perdão
Também sou espinho da rosa e nem tente entender
Te deixo essas palavras, que é só o que vai ter ...

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