quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Noite Sombria Isabela e Ariane...


Em uma noite sombria, sem rumo, sem direçao certa a seguir... Faço sempre caminhadas noturnas, mais nessa noite em especial, sinto um vento diferente a soprar, congelando-me face, no momento fiquei apreeciva confesso então percorro uma rua muito estreita de paralelepipedo de Itália onde moro atualmente com minha irmã em um pequeno apartamento, onde ela pratica rituais obscuros pois diz a lenda que se um certo demónio for invocado ele dará tudo que for desejado, que em troca ele escolhe uma única vitima para levar com ele para as profundezas do inferno... mais como nunca acredite nisso, não temo a nada pois é uma simples lenda urbana, que minha irmã teima a me atormentar com suas crenças malucas, então como sempre volto para casa e lá esta ela contemplante um ser imaginário... Abro a porta e como de costume ela corre ao meu encontro e seu abraço eu retribuo com muito carinho, pois ela é tudo que eu tenho é um amor reciproco e o que verdadeiro conheço na vida... mais ela sempre vem com um pedido estranho, e como é aniversário dela, resolvi satisfazer sua vontade. Talvez que sabe desta forma ele resolva encarar a realidade com os pés no chão... Como eu óbvio... Então ela começa arrumar sua bolsa e nela carrega instrumentos ritualisticos, vai ate o quarto veste um corsele roxo e uma longa saia preta, que me faz lembrar uma princesa medieval... Me chama no quarto e me veste igual só que com um corsele vermelho sangue, ate estranho por não estar tão acostumada a vestir roupas tão cinturadas... quando nos olhamos no espelho parecíamos estar em outra época na idade media, fique ate envergonhada pois nunca me senti tão bela como ninha irmã me deixas-te naquela noite sombria... E nos deslocamos para um um local florestal onde a lua no seu ápice estava cheia, iluminando todas as árvores que nos radiava. Ela monta um cenário magico com velas, punhal, cálice para o vinho que era tinto, um livro de capa negra que o emblema não me recordo, mais possuía muita paginas envelhecidas que continham desenhos de demónios, como se fosse um livro satânico. Ela faz uma fogueira com galhos caídos pelo chão ressecados pelo tempo, faz um circulo de pedras ao redor da fogueira, no momento achei tudo muito lindo e diferente, mais a decorrer do tempo senti novamente aquela brisa a me congelar a face e estremecer a alma me causando calafrios. Vejo ela traçar um circulo com sal marinho e desenha uma estrela que nos seus ângulos contem uma vela, formando um senario que me atraí muito e me envolve com seu atos que jamais imaginei presenciar. Ela me da uma folha de papel arrancada de seu livro contendo, diz ela , antigas invocações para despertar um demónio chamado inccubo com a intenção dele conceber-lhe o tal desejo... Então ajudo-a ler a invocação como havia me pedido. Quando o fogo começa aumentar tomando formar indescritiveis, nessa hora ouvimos um som que de longe se aproximava, olhamos para cima e vi uma coruja linda toda branca a nos observar, minha irmã sempre concentrada a envocaçao chamar... Tomo um susto terrível ao ver um homem caminhando ao nosso encontro, na hora me passou um pensamento pela cabeça: O que aquele homem fazia no meio da mata caminhando solitário, bem alinhado, olhos marcantes, alto, corpo bem definido... Aparentava uns trinta anos, escutei ele falando: ___ Qual das duas és minha concubina, que levarei comigo para me servir por toda a eternidade. Minha irmã olha para meu rosto e as duas com olhos arregalados, porque sentimos na hora que só uma nos voltaria aquela para casa e que nos fomos a culpadas, pois evocamos um ser maldito... Não vou  negar que não tinha nada a perder pois amava minha irmã mais que tudo no mundo e aquele homem era ato atraente e misterioso, que não pude acreditar que era um demónio e sim um príncipe... Foi ai que nosso silencio o fez decidir entre nos, ele pega em minha mão e me diz : ___ Então és tu minha escolhida por ter esse olhar tão intenso, doce, com tamanha pureza... Minha irmã começou a chorar em desespero, sim era a ultima vez que olhava-mos uma para outra... Então beijo-lhe a testa e mando-a embora com seu desejo concebido... Enfim todas nos ganharia eu um amor e ela sua musica reconhecida em todo o mundo... Dessa vez dei a mão a ele de muito bom grado... pois aquele homem seria meu eterno amado... E para ele nada era impossível, ele me carrega nos braços, beijando-me e me leva para outra vida...

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