domingo, 18 de setembro de 2011

Amor de Alma...


Tristeza latejante em meu peito cravejada como um brilhante.
É melancolia fascinante para uns, e dormentes para outros.
Mais acompanhada de um nó no peito, uma angustia de saudade.
Saudades de reviver um olhar, que congelava há brilhar... Mais que a maledicencia fez afastar, seu brilho, então... Ficou na saudade, saudade que o vento leva e trás, todas as vezes que choro... E se choro é porque te amo, e se te amo é porque não vivo sem você. Só choro para aliviar a saudade...
Mais a cada dia, lateja as verdades mentirosas que um dia pensei poder mergulhar.
E na verdade mergulhei de cabeça, na esperança de que fosse verdades apenas.
Hoje, sentei na areia da praia, já era três da manha, como sempre te via ao meu lado.
Mais que hoje desejei como nunca antes, jamais ter te conhecido... Confesso , que só o mar me acalma e você é meu tormento... Pois ao ouvir as ondas bater nas pedras, que me chamavam... Ouvi de fundo uma voz que dizia, bem suave em meus ouvidos.
Querida não chores mais... Então como em uma cena de filme, voltou minhas memorias adormecidas, então ele me mostrou quem eu era de verdade, e quem era a mulher que ele se apaixonou um dia... Aquela com garra e força, feita de aço, como ele me ensinou um dia, e tinha me esquecido disso por estar iludida... Mais que como um anjo ele nunca me deixou, mais a saudades que queima, ao ver seu rosto nebuloso, não vejo claramente, tenho saudades, de estar com ele, essa saudade que me invade, me consome, por procurar em um olhar, semelhança, e não encontrar... Pensei um dia poder viver no mundo dos vivos, mais foi hipocrisia minha, pois pertenço ao mundo dos mortos, ao lado dele... E não sei como pude ser tão ingénua , ao ponto de me deixar enganar de acreditar que um outro amor pudesse entrar... Bem que eu queria, e ate fui feliz por uns dias, mais quando percebi que só meu anjo me amou de verdade, eu adoeci novamente... Me chamam de louca por falar com mortos, mais foi o único jeito que encontrei de falar com meu amor... E todas as noites o relógio marca três da manha, e seu perfume invade meu quarto como sempre foi a anos e anos, e te vejo sentado em minha cama, há me observar dormindo, toda noite, quero te abraçar e te amar e não posso, porque não posso te tocar, e vejo nossas lágrima rolar, molhando meu leito de vida, enquanto as suas ilumina seu leito de morte, com tamanha tristeza que me doí a cada dia mais... Seu semblante não é como antes, com aquele sorriso radiante, ao me abraçar, agora a saudade nos entristece nos fazendo lembrar do gosto dos beijos roubados por anos... Mas que hoje não podendo mais tocar meus lábios, fica de longe a me observar, te vejo quieto, em uma angustia marcante, que me cala, pois não posso ir com você, e isso me mata... Você foi meu primeiro e será o ultimo, pra sempre, e não importa quanto tempo passar, porque sabes, me senti, e em teu lado um dia vou estar... E vai ser como antes, amor de alma, amor de carne, amor de sangue...

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