domingo, 16 de outubro de 2011

Floretes...



O que é amar?
O amar é uma grandeza sublime...
Uma falta de ar constante ao ver teu olhar...
E ao ouvir apenas teu nome mesmo que por um instante...
Se arrepiar dos pés a cabeça... Me sentindo uma tola...
Amar é como um pacto que nunca pode ser violado...
Por nem uma força existente... impenetravelmente...
Amar é estar aqui sempre para conforta-lo em meus macios braços...
É construir meus sonhos encima de seu mais perfeito mundo...
E ao acordar poder te abraçar e dizer que ''TE AMO'' como nunca antes...
Saber que sempre te amei, talvez um amor doente...
Doente mais verdadeiro, Porque o mundo me furta...
Furtou você de mim com tanta ferocidade que doeu meu coração...
Longínquo agora estas de mim, aquele anjo que tanto amo...
Amor é o que sinto em cada palavra que recito sempre em seu nome pensando...
Me tira palavras doces porem tristes, e SOLIDÃO é meu nome agora...
E o teu nome ainda é ''AMOR'' não posso evitar é mais forte que o mar...
És para sempre a brisa a me beijar o corpo, as águas a me abraçar...
Não há nada que eu possa fazer para mudar...
Simplesmente te amar é a única coisa que me deixou...
Deixar-te foi meu desatino... A maior dor que senti vida a dentro...
Vi a luz indo embora e minha luta foi envam, mais não me culpo, pois tentei ate minhas ultimas gotas de sangue caírem no chão e meu coração a marejar por nao ter você comigo...
Recolhendo os pedaços que restaram do meu coração...
Pois em cada lugar que caminho eu recolho um caquinho...
E assim eu vou vivendo em busca, uma recostruçao em meu coração...
Sei que sempre vou te guardar bem lá no fundo...
Mas não posso mais chorar, Isso acaba com meu olhar...
E é tudo que me sobrou, uma luz fraca que vem lá de dentro...
Mais que aos poucos se intensifica quando sinto a energia da lua e sua rutilaçao...
Pois é nela que lembro-me de teu olhar amaravel, lembro-me da natureza a nos contemplando...
E isso me faz entender que no mundo existe sim amor brando...
E que o amor é a força mais poderosa da existência humana...
Talvez a única que carrega honra por onde passa, deixando-me rastros seus, por onde quer que eu olhe, sinto seu rastro aprazível em mim, sinto seu puro aflúvio em meu corpo...
Pois esse orgulho que constroe barreiras fortes é o mesmo que nos destroi...
Arremessando meu amor a um abismo profundo...
No mais escuro e temível lugar vazio de todos e lá floretes perfuram sangrando-me aos poucos ...
Então devo acreditar que amar é viver?
Porque se amar é viver eu vivo sofrendo por você até quando eu durmo...
E isso faz com que cada vez mais eu deixe de acreditar que amar é viver.
E quando as estrelas ilumina meu quarto, é nessa hora que minha saudade é maior...
E quando o sol se põe... Fica mais fácil respirar...
Pois a noite em seu olhar me faz lembrar cada instante que nos fomos hidônicos...
E sempre te vejo do outro lado da linha do tempo...
E aquele fragor do trem não deixa-me dormir...
Nesse momento só quero partir para um lugar onde não tenha nada que me lembre você, onde eu encontre aquele lugar com carvalhos e cerejeiras a perfumar e a grama por onde eu pisar... É para  lá que vou retornar... Onde não haja mais efusão...

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