quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Por ela...




Afinal o que todas nos mulheres queremos?
Queremos a mesma coisa... Um amor que nos abrigue nos dias nublados, um amigo que possa nos doar o ombro. Aquele que faça brotar um sorriso em nossos olhares cansados de tantas noites em vão. Aqueles que possamos cuidar com carinho e amor...
Aquele que nos encontre, quando estamos perdidas na chuva e compreenda que somos sozinhas não por opção, mais por falta de cumplicidade.
Somos simples não almejamos riquezas porque somos guerreiras, almejamos um braço para descansar o corpo surrado do dia-a-dia turbulento.
Almejamos uma companhia para ouvir nossos sonhos bobos de menina, o qual jamais perdemos na vida, porque temos fé que ele existe.
E caminhando todas juntas caímos sempre nos mesmos erros.
Não é burrice não! É simplesmente esperança em nossos olhares, olhares apreensivos, condenados a mesma busca infinita.
Nos afundamos ate o pescoço só para dar amor a um ser dessa natureza, pois ele é raro esta extintos por medo da vida, são frágeis ate mais que nos mesmas, por idealizar que todas pensamos e agimos igualmente. Mais como alguns deles somos raras também porque erguemos a bandeira da liberdade, nos criamos sozinhas nesse mundo sombrio e por fim suportamos toda pressão que jogaram em nossos ombros... Aceitamos o fardo e carregamos ate a ultima gota de sangue cair ou ate que o ultimo suspiro no peito se distinguem a pó...
Mais elas estão aqui... E não as vê, porque algumas tímidas guardam esse amor explosivo no fundo do peito, sentindo o mesmo medo que tu carregas na alma.
Machucadas sim, amargas nunca, pois só o que elas querem é saborear a simplicidade que a natureza lhes deu de presente...
E não mais vagar pelas noites, se entorpecendo para amenizar esse fardo, entorpecendo o vazio que consome, porque se não a dor grita com todas as forças de sua voz... E nem a droga mais forte é capaz de fazer ela esquecer os momentos não vividos.
Ouça ela só que ser beijada... Ela precisa ser amada e não importa a cor dos olhos, só a voz que faça calar essa dor perpetua no peito por não te encontrar...
Elas querem uma razão e não uma escolha, a razão que faz mover os sentidos de sua alma delicada que por pisada ficou anestesiada...
Pare... Olhe... Ouça. Sinta a brisa pairando no ar que ela esta presente, repare nos pés delicados, dançando descalços e como ela é ainda mais bela nervosa... Pegue sua mão com delicadeza e chame-a para dançar, escolha ela como um guia porque precisa dela para viver uma vida não banal...
Uma vida imortal, sinto essa dor por elas, e queria de qualquer maneira me doar... Doar todos meus sentidos e tudo que consigo, mais não posso... Só quando eu morrer e sentir um sopro refrescante no rosto, serei eu a beijar ela, para as dores levar comigo e matar toda solidão em meio a multidão dos olhos dela, sangrarei aquele maldito que brincou com ela, porque eu sou ela ontem e juntos somos o mundo, um universo que conhecemos chamado mulher... '' E meu tsunami é por ela''.

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